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06
06 SET 2025
Prefeitura inicia celebração alusiva aos 413 anos de São Luís com festa para os regueiros
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O ritmo jamaicano foi o escolhido pela Prefeitura de São Luís para abrir, na sexta-feira (5), a programação oficial em homenagem aos 413 anos da ‘Jamaica Brasileira’. A grande festa foi realizada na Cidade da Alegria, estrutura montada pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) ao lado do Terminal de Integração da Praia Grande. O público, que também festejou o Dia Municipal do Regueiro, aplaudiu Eric Donaldson, Cedric Myton e Julian Marley. 

Além dos artistas internacionais, Victor Cena, a Radiola Estrela do Som e a banda Capital Roots representaram a ‘prata da casa’, tocando nos intervalos das atrações principais e dando um show. Neste sábado (6), a partir das 17h, a programação especial terá continuidade, mas dedicada ao público gospel, com shows de Forró de Crente, Isaías Saad, Anderson Freire, Nair Nany e Fernandinho.

A noite de abertura contou com a presença da comitiva da Prefeitura de São Luís, capitaneada pelo prefeito Eduardo Braide, pela vice-prefeita, Esmênia Miranda, e pelo secretário municipal de Cultura, Maurício Itapary. Braide deu as boas-vindas ao público, anunciou os artistas no palco e circulou por toda a área, cumprimentando a plateia. 


“Somos a Jamaica Brasileira e não poderíamos deixar de começar esta festa com reggae, trazendo artistas jamaicanos e o filho da lenda chamada Bob Marley, que canta pela primeira vez aqui em São Luís. Convido a todos para participarem desta celebração alusiva aos 413 anos desta cidade que a gente ama”, convidou o prefeito.



 

Eric Donaldson

Um dos cantores jamaicanos mais conhecidos do público maranhense, Eric Donaldson foi a primeira atração internacional a pisar no grande palco e fez a plateia dançar do início ao término de sua performance. Ele, que começou a carreira na década de 1960, gravando para o Studio One, mostrou que ainda é mesmo um dos ícones do gênero e sabe retribuir o entusiasmo dos fãs com muita simpatia. Todo de amarelo, ele cantou músicas de seu vasto repertório, que inclui as mais tocadas ‘Jah Love’, ‘Cinderella’, ‘I Forgot to Give You Love’, ‘No Slave’, ‘No Longer On The Ball’ e ‘You Got to Let me Go’, entre diversas outras.

“São Luís é uma cidade que já conheço bastante. Afinal, são muitos anos cantando aqui. Só agradeço e desejo tudo de bom e muitas bençãos para os seus habitantes. Eu amo vocês e acho que vocês também me amam”, disse Donaldson, logo após a apresentação.

Cedric Myton

Aos 78 anos, Cedric Myton foi o segundo e contagiou a massa regueira ludovicense fazendo um passeio pelos seus sucessos, principalmente aqueles executados nos clubes de reggae locais. Usando uma camisa de Origes, artista gráfico local, Cedryc mostrou muita disposição no palco, dançou, pulou e se movimentou bastante de uma extremidade a outra, interagindo e conversando com a plateia, que aproveitou para dançar no estilo agarradinho. O artista levou várias mensagens ao público.

“Você tem que buscar a Deus todos os dias dentro de você”, frisou.

Julian Marley

Depois, foi a vez do britânico Julian Marley, quinto filho do lendário Bob Marley e vencedor do Grammy Awards pelo melhor álbum de reggae em 2024. Ele também fez a festa dos regueiros e apresentou um show moderno, o primeiro desta temporada no Brasil. 

O artista retribuiu o carinho e a hospitalidade dos maranhenses ao desembarcar na capital, pois fez um tour e visitou, por exemplo, o Novo Quilombo, no bairro Liberdade. Antes do show, no backstage, concedeu entrevista para o canal da Prefeitura no YouTube recebeu alguns mimos, como uma boina, uma caneca e uma camiseta.

“Estou muito feliz de estar aqui, pois São Luís é o centro do reggae e uma cidade maravilhosa”, disse.

Massa regueira



A programação na Cidade da Alegria começou cedo, por volta das 20h. A massa regueira foi chegando aos poucos e se surpreendeu com a estrutura apoteótica, bem à altura do que São Luís merece. A acadêmica de Educação Física Janaína Reis percebeu logo o tamanho gigantesco do palco, que tem altura de um prédio de cinco andares e sua fachada é toda em LED. Também percebeu que há vários telões espalhados pelo espaço, o que imprimiu imponência ao projeto.

“O espaço está bem maior do que no São João deste ano. A gente percebe logo quando chega, pois tem aquele impacto positivo. Ficou excelente”, elogiou Janaína Reis.

Capacidade ampliada

Para completar, os primeiros artistas que se apresentaram no palco podem caminhar sobre uma passarela de ponta a ponta da estrutura para chegar mais próximos dos fãs. A Cidade da Alegria teve sua capacidade dobrada devido à magnitude da festa em homenagem à Jamaica Brasileira. Na área, há espaço para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Todo o ambiente é monitorado por seguranças e as centrais atuam com identificação por biometria facial. Foram posicionados postos da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros. A iluminação pública foi reforçada e há postos médicos com ambulâncias disponíveis dentro do espaço.

Ao chegar, o público é revistado em todas as entradas, mas não pode circular com bebidas em garrafas de vidro. No setor de alimentação, uma praça garante a reposição de energias, reunindo comerciantes credenciados e garantindo opções variadas a preços acessíveis. Mais de 70 baias para a comercialização de bebidas foram espalhadas em todo o espaço.

A Cidade da Alegria pode ser acessada pela Avenida Vitorino Freire e pelo Terminal de Integração da Praia Grande. O trânsito de carros na área, assim como o fluxo de ônibus no terminal, continua normal, garantindo fácil acesso e saída para o público. A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) se faz presente até o término da programação, orientando os motoristas e reforçando a sinalização para assegurar a fluidez e a segurança no perímetro do evento e arredores.

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